A mulher à frente da Mansano Fotografia
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Sinceramente, eu André, acredito que não teria título melhor pra matéria que a jornalista da Editora Photos Bruna Haut escreveu e publicou sobre a Diésica Mansano e um pouco da sua história, seu caminho.
Acompanhei de perto a dificuldade da Di em responder cada pergunta, até porque muitas as fez parar e voltar ao passado, ao que realmente nos fez chegar até aqui.
Momentos assim em que precisamos refletir e encarar toda uma caminhada, muitas vezes de sucesso, mas também de perdas, erros e momentos ruins. Tudo isto junto faz sermos o que somos, o que acreditamos, o que fotografamos.
Além de agradecer a Bruna, preciso sem dúvida alguma, parabenizar a Diésica pelo desafio aceito, já que como irão ver na matéria ela é aquela que sempre está atrás do holofotes, mas que faz toda diferença.
Um trecho da entrevista com Diésica Mansano no Blog do Wedding Brasil
Blog Wedding: Di, conta pra gente como foi o seu início na fotografia de casamento? O que te fez encantar por esse universo?
Diésica Mansano: Em 2008 me formei em Moda e durante o curso tive a matéria de fotografia. O André já gostava muito, tinha até máquina com lentes, na época analógica, porém só fotografava por hobby e muito pouco. No final do curso, disse a ele que gostei de fotografia e isto foi o gatilho pra ele, que era representante na área de ar-condicionado, já comprar uma máquina, a Canon 40D.
O começo foi na fotografia de moda, de catálogos principalmente, já que nossa região tem muitas fábricas de roupas. Isto durou cerca de 8 meses. A moda, na nossa opinião, é fria, sem emoção e histórias. Durante estes 8 meses fizemos um casamento mas não foi o suficiente para nos encantarmos.
A mudança para o mundo dos casamentos se deu depois que aceitamos fazer o casamento de um primo do André. Era 2009, o casamento foi de dia numa chácara, porém o que fez a diferença foi podermos fazer uma sessão de fotos do casal por cerca de 3 horas naquela tarde. Fizemos pesquisas de fotógrafos e buscamos a nossa inspiração em dois fotógrafos que vivem na Austrália, Jerry Ghiones e o Yervant, que já esteve no palco do Wedding Brasil. Fizemos impressão de várias fotos e levamos, e durante as fotos íamos vendo os impressos e fazendo as fotos baseados no que eles fizeram. Claro que Maringá não era como Melbourne, mas a inocência ajudou muito nesta hora.
Deste casamento fizemos dois álbuns, um da cerimonia e outro da sessão de fotos. Isto foi o grande lance na época para que as pessoas nos contratassem pelas fotos externas. Fechamos muitos casamentos apenas com este álbum. Hoje, a sessão de noivos é algo que está na maioria dos trabalhos de fotografia de casamento.
BW: Como funciona a parceria Diésica e André, que, além de casados, são parceiros profissionais?
DM: Trabalhar com ele é muito bom, e não estou dizendo isto porque muitas pessoas vão ler, mas sim porque é a verdade e aprendemos neste tempo que passamos muito juntos que é necessário entender o outro e muitas vezes respeitar o espaço do outro, dar aquele tempo pra avaliações e escolhas. Sabemos que fomos referência para que muitos casais se unissem pela fotografia e isto só nos enche de alegria. Para se ter uma ideia do mercado atual de casais o André fez uma enquete no grupo do Facebook do Wedding Brasil e o resultado foi inesperado: mais de 65% responderam que fotografam com a parceira(o) e ainda que outros 10% gostariam muito de ter a pessoa querida ao seu lado no trabalho de fotografia.
Sobre nosso trabalho, fazemos o possível para dividir as funções. Eu faço a seleção e tratamento das fotos e outras coisas. Na verdade eu trabalho e ele vende, rs. Brincadeira… Acredito que esta divisão do que cada um exerce faz toda a diferença quando pensamos como empresa. Importante que ele sempre está sabendo e opinando no que faço e eu da mesma forma. Temos certeza de que quem “está de fora” enxerga as falhas e fraquezas do outro.
BW: Seu trabalho é incrível! Ao que você deve toda essa sua bagagem fotográfica? Como você buscou aperfeiçoar sua técnica?
DM: Sem palavras pra agradecer seu carinho. Acredito que a bagagem fotográfica veio através de ver as nossas fotos, tanto minha quanto do André, até porque nos desafiamos em ter imagens expressivas, seja pelo visual quanto pela mensagem. Outra forma de absorver conteúdo são os workshops e congressos que já participamos de muitos e, além disso, atualmente edito as fotos num monitor e em outro estou sempre vendo séries e acredito que isto ajuda também nesta bagagem fotográfica. Não sou muito fã de leitura então tenho que buscar outros recursos, rs.